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Campanha de vacinação contra poliomielite e de multivacinação vai até 30 de setembro


O Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação de 2022 até o dia 30 de setembro. A ampliação do prazo tem o objetivo de aumentar as coberturas vacinais e a adesão da população a vacinação.

Em Itapetinga, pouco mais de 30% das crianças que deveriam ser vacinadas, foram levadas às unidades de saúde para imunização. A meta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é vacinar no município 4237 crianças na faixa etária de um a quatro anos, mas apenas 1452 crianças foram vacinadas até esta segunda-feira, 12, o que representa pouco mais de 34% da expectativa. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é atingir, no mínimo, 95% das crianças na faixa etária.

Alcançar a meta é necessário para que a doença não volte a se manifestar em grandes proporções pelo país. O último caso de infecção pelo vírus da pólio em solo brasileiro foi notificado em 1989. Em 1994, o Brasil recebeu a certificação internacional que considerou a doença oficialmente erradicada no país. Desde então, o Governo Federal vem promovendo campanhas anuais de vacinação para manter esse status.

No entanto, as baixas coberturas registradas nas campanhas dos últimos anos vêm colocando em risco essa situação. Hoje, a Organização Mundial da Saúde coloca o Brasil como um país de alto risco de reintrodução da doença, por conta justamente dessas baixas coberturas, que vêm diminuindo consideravelmente desde 2018. Com a pandemia, isso se intensificou. Então, temos a preocupação no sentido de evitar que a doença possa retorna.

“Os pais ou responsáveis devem procurar a unidade de saúde mais próxima de suas residências para que a criança possa tomar a vacina e atualizar o cartão da criança ou do adolescente”, explicou Fabrine Sodré, diretora de Vigilância à Saúde.

Fabrine alerta sobre a importância da imunização historicamente. “A gente sabe que inúmeras doenças foram erradicadas por causa da vacinação. Já está mais do que comprovado que vacinas salvam vidas e não há forma melhor de proteger quem a gente ama do que garantindo sua imunização. A gente tem feito buscas ativas desses faltosos, indo nas escolas, mas a gente precisa do apoio dos pais e responsáveis para garantir a saúde das nossas crianças’’, completou a diretora.

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