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Dia da Consciência Negra foi dia de reconhecimento e respeito


No último sábado, 20, os povos de terreiros, grupos de capoeira e coletivos afros fizeram um grande evento em celebração ao Dia da Consciência Negra. Em parceria com a prefeitura municipal, o grupo realizou uma programação que durou toda a tarde, expondo a cultura afro e suas tradições, reafirmando sua história, sua força e suas raízes. Debatendo o tema “(RE)conhecer e respeitar para não discriminar”, rodas de conversa, palestras, oficinas de tranças, samba de roda e capoeira compuseram um dia cheio de informação que lutou, acima de tudo, por tolerância e reconhecimento.

“Celebrar o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, é trazer à tona as desigualdades sociais, o racismo estrutural e religioso que viola as liberdades de culto e crença, é denunciar o genocídio da população negra, a negação da escolarização das crianças negras”, disse Luciano Di Maria, professor e membro do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itapetinga.

O evento culminou com um grande cortejo até a Rótula dos Orixás.

“O novembro negro é mais que somente o dia 20. A luta pela construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária precisa ser constante, diária, ainda mais em uma sociedade marcada pelo mito da democracia racial e afetada pelos privilégios da branquitude. O dia 20 de novembro, assim como o novembro negro, torna-se extremamente relevante, dentro dessa sociedade marcada pela negação de direitos à população negra”, concluiu Di Maria.

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